Síndrome da Morte Súbita do Lactente

O que causa a SMSL?

As causas da SMSL ainda são ainda tema de controvérsias, mas parecem ter uma origem multifatorial.

Segundo a Hipótese do Triplo Risco (HTR), os factores aos quais estão associados um maior risco de SMSL podem ser divididos em:

 

 

Predisposição Individual

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A imaturidade do controlo (pelo sistema nervoso) dos sistemas cardíaco e respiratório, bem como a incapacidade de o bebé acordar em situações de má ventilação, diminuem a sua capacidade de responder adequadamente a estes estímulos.

Cada bebé é diferente e variações na maturação destes sistemas ditam uma maior ou menor predisposição individual para a ocorrência de SMSL.

 

Causas Desencadeantes

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Relacionadas com algumas doenças cardíacas ou respiratórias que podem, eventualmente, levar a situações de má ventilação do bebé e à ocorrência de uma situação de pausa respiratória prolongada (apneia). Como por exemplo:

 

• Bebés prematuros ou com baixo peso ao nascimento - os bebés que nasçam antes das 37 semanas e/ou com menos de 2500g apresentam um maior risco de vir a sofrer de SMSL;

• Infeções respiratórias de repetição (p.ex. tosse convulsa, clamídia, bordatella, entre outras);

• Alterações do sistema cardíaco e vascular;

• História familiar de Síndrome de Morte Súbita do Lactente.

Causas Favorecedoras

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Existem muitos fatores ambientais que favorecem a SMSL.

 

Aqui o papel dos pais e cuidadores torna-se fundamental para a prevenção da ocorrência de SMSL! 

Tendo em conta a SMSL ocorre durante o sono existem diversos fatores de risco associados a:

 

• Posição em que o bebé dorme;

• Ambiente em casa e fora de casa;

• Exposição ao fumo de tabaco (incluindo as toxinas de tabaco que ficam na roupa do cuidador);

• A temperatura do quarto onde o bebé dorme (que deve estar entre os 18 e os 21ºC);

• A utilização de gorros para dormir ou outras formas de hiperaquecimento da cabeça;

• A não utilização de chupeta para dormir (sendo que a utilização parece ser um factor de protecção);

• Dormir na cama dos pais (sendo que o bebé deve dormir no quarto com os pais até aos 6 meses, mas num berço/cama próprio);

• A roupa da cama incorrectamente colocada no berço/cama;

• Utilização de sacos de dormir inadequados ao tamanho do bebé;

• Cuidados pré-natais tardios ou inexistentes;